Atualizações sobre o nosso Livro: Andarilhos Errantres
E a luta contra os dias segue firme e forte!
Segue dois trechos do trabalho.
Fiquem bem!
[...] Para Rúlio, a existência da espécie humana tanto faz para o Universo. Não fede e não cheira. Tanto faz. Rúlio concluíra que, assim como os Dinossauros, a espécie humana desaparecerá do mapa um dia e nada no Universo irá mudar porque a 'fabulosa história da vida humana deixou de existir! Como o destino humano é o fim inevitável, nos resta nos iludir, inventar, mentir, fantasiar, fazer de conta, se distrair. Por vezes, citava o trecho do Eclesiastes que diz: "É tudo ilusão. A melhor coisa que alguém pode fazer é comer e beber e se divertir com o dinheiro que ganhou". (Eclesiastes, 2:23/24).
Mas, para Rúlio, as únicas distrações dignas, que ainda significam alguma coisa são a Ciência, a Filosofia, a Música, Cães e Gatos. O 'restante', tudo é uma grande perda de tempo. Afirma, Rúlio, ainda, que para viver nesse mundo como ele está é preciso mais do que as ilusões costumeiras, triviais, por vezes usadas como meros elementos de narrativas para alguns se darem bem sobre outros e encherem o cu de dinheiro, elementos para narrativas, como 'amor ao próximo', 'fé', 'Deus', 'além', 'sobrenatural', bem, certo, errado, santo, pecado. Para Rúlio, em sua vã filosofia, o homem precisa dele mesmo e do seu estômago, pois é preciso ter estômago para existir e coexistir nesse mundo insano.
Assim, pensando nessas coisas, ele dormiu, sem se preocupar. Sonhara que um dia dormiria e que ao acordar numa outra dimensão, menos pior que a atual, constataria que a humanidade havia desaparecido do Universo, como os Dinossauros. Apenas o vazio desolador, restara. [...]
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Que a balança da justiça cósmica pese mais para o lado do bem e dos atos bons no final! Luz!