Livro: Andarilhos Errantes
Livro: Andarilhos Errantes
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Sinopse: "O que é a vida humana? Um milésimo de distração, num segundo de ironia, dum minuto da existência".
Após vários anos de uma vida nas ruas do mundo, Rúlio e Hoca, dois Andarilhos Errantes, dois Mendigos, se encontram num banco de uma praça numa cidade do interior e travam um diálogo filosófico irônico, direto e reto, em linguagem simples, facilmente compreendido por todos em todas as classes e idades, sobre diversos assuntos, entre eles a Ciência, a Filosofia, 'para onde caminha a humanidade', 'qual o sentido da vida', 'amor, desprezo, solidão, otimismo, pessimismo, realismo' entre outras coisas, chamando as pessoas à observarem e refletirem que nem todos os Andarilhos, Mendigos, Moradores de rua, sem teto, são ignorantes, desocupados, drogados ou bêbados. São, sobretudo, humanos que merecem o nosso mais sincero respeito e compaixão.
O objetivo do livro é discutir Filosofia, Ciência, Sentido da Vida, Bem, Mal, Além, as relações entre as pessoas, os problemas individuais e coletivos, mas, também, é chamar a atenção das pessoas, através das histórias dos Andarilhos Rúlio e Hoca, para refletirem sobre a situação dos que praticamente não tem nada além da companhia de um cachorro, um gato ou de outros Andarilhos e que tentam, de toda maneira, sobreviver à dura vida nas ruas, muitas vezes, passando uma vida inteira nas ruas, sobretudo, é um chamamento para que as pessoas reflitam sobre seus conceitos e preconceitos em relação aos abandonados do mundo e tenham mais compaixão, respeito e humanidade em relação aos que nada tem e, especialmente, sejam gratas por aquilo que tem.
Dados da ONU*, anteriores à Pandemia do Coronavírus, estimam que existiam mais de 800 milhões de pessoas em situação de abandono pelas ruas das cidades em todo o Planeta Terra. Nos EUA, haveria quase 500 mil pessoas nas ruas, no Brasil esse número passaria de 222 mil de pessoas em situação de rua, sem teto. Registre-se que, segundo a OMS, também há mais de 200 milhões de animais de rua, especialmente, cães e gatos, muitos, companheiros dos mendigos, andarilhos, moradores de rua, sem teto.
O problema só se agrava em face da mega bolha do abismo social, causada pelo acúmulo absurdo e criminoso de riquezas, onde menos de 1% dos humanos detém 99% das riquezas do Planeta. Além da má vontade política dos governos e dos que tem condições de fazer alguma coisa pelas pessoas e pelos bichos em situação de rua, a dificuldade das instituições nacionais e mundiais para fazer uma contagem mais precisa do número total dessa multidão de gente e de bichos, também prejudica a elaboração e a realização de políticas públicas consistentes. Resumindo, no Pós-pandemia, é possível que haja mais de 1 bilhão de seres humanos abandonados e "invisíveis", junto de bichos abandonados igualmente "invisíveis" pelas ruas em em todo o Planeta, sem falar de que, a mega bolha de abismo social, causada pelo acúmulo de riquezas nas mãos de poucos, joga pelos menos metade da população mundial, quase 4 bilhões de seres humanos, em situação de pobreza e extrema pobreza, beirando a rua da amargura, e essa multidão de gente, sem querer, acaba puxando todo o resto para baixo, isto é, a outra metade da humanidade, quase 4 bilhões de seres viventes, como a pessoa que está se afogando no rio quando puxa a outra para o fundo), metade essa, dividida em classes de trabalhadores comuns assalariados, média baixa, média alta, alta e mega ricos, afinal, quando há um grande contingente de pessoas sem trabalho, abandonadas pelas ruas, sem perspectivas de futuro melhor, isso gera uma tensão na mega bolha de abismo social, pobreza, miséria e a infla mais ainda com violência, revoltas, problemas de todos os tipos, que cedo ou tarde, farão essa mega bolha do abismo social explodir.
Enfim, este singelo livro, Andarilhos Errantes, trata disso tudo e de diversos temas da Existência abordados pela Filosofia ao longo da história da aventura humana na Terra, de maneira simples, para todos entenderem. É a tarefa hercúlea de transformar o que parece complexo em algo simples, perfeitamente compreensível à todos e que, esperamos ter realizada essa tarefa a contento dos que nos lerem.
"Diante da Imensidão Cósmica, da Incomensurabilidade da Vida e da Inefabilidade da Existência, ainda somos meras partículas de poeira cósmica pensantes", também afirmará o curioso Andarilho Rúlio. Um mergulho ao fundo da alma humana, é o que pretende esse texto tornado singelo.
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Que a balança da justiça cósmica pese mais para o lado do bem e dos atos bons no final! Luz!