Vogelfrei aos Espíritos Livres

 


Vogelfrei, aos espíritos livres: não se julguem...  

[...] Já fui átomo, estromatólito, ameba, bactéria, vírus, verme, dinossauro... Já fui macaco, pássaro, cão, gato, asno, hermafrodita, homem, mulher, andrógino, gay, lésbica, afim e contrário... Já fui louco, sábio, assassino e assassinado... Já fui bandido, herói, santo, pecador, artista, prostituta e escravo... Já fui amante, amei, fui amado, traí, fui traído, odiei e fui odiado, perdoei e fui perdoado... Já fui vítima, carrasco, ditador, revolucionário, caçador e caçado... Já fui anjo, demônio, mendigo, rico e miserável... Já fui, voltei, vivi, morri, vaguei, me perdi, me reencontrei e renasci tantas vezes que até perdi o cálculo... Agora tenho consciência de que todos nós já fomos de tudo no passado, Agora sei que tudo o que temos é a vida, vida e mais vida em todos os mundos, em todas dimensões, em todos os universos possíveis, por todos os lados... Agora, compreendi que tudo o que temos é o 'presente passado futuro' em nossa andança infinita pela incomensurabilidade dos cosmos, encarnados e desencarnados. Há sempre tempo para tudo, mas o tempo não para. O tempo urge. Vivamos! [...]

Eghus Kaninnri
XIII.LC

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